O que acontece quando o MasterChef — uma paixão nacional — se encontra com alguns dos influenciadores mais amados da internet? O resultado é sucesso de audiência, de engajamento e de marca.
O MasterChef Creators, versão do programa lançada exclusivamente no YouTube, com apoio da Endemol Shine Brasil e patrocínio da LATAM Airlines, levou o reality culinário mais famoso do país para o universo dos criadores.
A edição manteve o trio oficial de jurados — Helena Rizzo, Henrique Fogaça e Erick Jacquin — e trouxe como hosts Edu Camargo e Fih Oliveira, do canal Diva Depressão. Outro destaque foi a participação do criador de conteúdo Cheff Otto, cujo canal conta com mais de 9M de inscritos e é referência no tema gastronomia.
Com essa mistura de formato premium, ênfase no digital e criadores no centro do conteúdo, o projeto alcançou resultados expressivos e uma recepção entusiasmada do público.
O MasterChef Creators também reforçou o papel do YouTube como palco dos novos formatos de entretenimento, mostrando que marcas podem construir relevância cultural enquanto entregam performance.
Entenda como o YouTube foi a peça-chave de uma estratégia que uniu creators e inovação e descubra os insights mais importantes dessa parceria.
A estratégia por trás do formato
Com uma marca consolidada na TV e presente em mais de 90 países, o MasterChef já era um sucesso no YouTube. Porém, a criação de uma edição exclusiva para a plataforma demandava algo além da simples adaptação de linguagens.
A chave foi mergulhar na lógica da cultura digital e desenhar uma versão do programa sob medida para o YouTube.
Para isso, foi fundamental trazer para o MasterChef uma combinação exclusiva: creators e seus respectivos fandoms, convidados especiais, provas que performam bem na plataforma e uma integração de marca feita de forma natural dentro do conteúdo.
O resultado foi o MasterChef Creators, uma edição concebida desde o início para o universo do YouTube, com ritmo mais dinâmico, linguagem próxima do público e participantes que já faziam parte do dia a dia dos espectadores.
Os apresentadores Fih Oliveira e Edu Camargo, do canal Diva Depressão, também foram essenciais para garantir um clima leve e participativo no set de gravação.
Com isso, o programa conquistou uma audiência conectada e engajada, sem abrir mão da qualidade de produção e da identidade que fizeram do MasterChef um sucesso há mais de uma década.
Impacto em números e conversas
Não é exagero dizer que o MasterChef Creators fez história.
Em sua primeira temporada, o programa ultrapassou 18 milhões de visualizações totais e 36 milhões de impressões em todas as redes.
No YouTube, o episódio de estreia alcançou 1,5 milhão de views nos 7 primeiros dias, com audiência 4% maior que a estreia da 11ª temporada do MasterChef Brasil, e trouxe mais de 6 mil novos inscritos para o canal oficial — um crescimento 300% superior ao registrado na estreia da edição tradicional.
Ao todo, foram mais de 837 mil interações e 7,6 mil conteúdos salvos, consolidando o MasterChef Creators como uma das estreias mais bem-sucedidas da história da franquia.
Por trás desses resultados, havia um objetivo claro: posicionar a LATAM Airlines, patrocinadora oficial da edição, como uma marca parceira e integrada à narrativa, de forma orgânica e intencional.
Para garantir esse efeito, apostou-se na integração de conteúdo, uma estratégia que posicionou LATAM como parte da narrativa, e não só mais um “logo” na tela. Isso foi possível com a inserção da marca em momentos-chave do programa, conectando os temas de viagem e descoberta ao universo da gastronomia.
Isso se traduziu em provas com temática de aviação, participações especiais de chefs convidados pela LATAM, como Júlia Tricate e Felipe Gutierrez, e até intervenções de comissários de bordo durante os desafios.
O cenário também foi personalizado com elementos inspirados em aeroportos, e a marca foi mencionada naturalmente por jurados e hosts ao longo da competição. Esse cuidado ajudou a reforçar a parceria de forma orgânica e coerente com o território da companhia aérea, bem como com o formato do programa.
Essa integração explica por que os resultados da ação foram além do entretenimento.
Durante o período da campanha, a LATAM registrou um aumento de +8% nas buscas pelo termo da marca no YouTube, indicando maior interesse espontâneo gerado pelo conteúdo.1
Entre os usuários impactados em TV conectada, o impacto foi ainda mais expressivo, com lift de 20%, demonstrando o poder do formato de vídeo em tela grande para construir lembrança e preferência.
Além disso, a busca por LATAM Pass cresceu +5%, reforçando que a associação com o MasterChef Creators não apenas ampliou a visibilidade, mas também impulsionou a intenção de engajamento com os produtos e benefícios da marca.
Mas os números contam apenas parte da história. O outro lado, igualmente relevante, veio da reação do público: mais de 34 mil comentários espontâneos, a maioria celebrando a iniciativa e pedindo novas temporadas.
Muitos citaram diretamente a LATAM, agradecendo à marca por viabilizar o programa — um feito raro em qualquer conteúdo patrocinado.
A repercussão também ultrapassou as fronteiras do YouTube. O projeto virou notícia em veículos como CNN Brasil, Meio & Mensagem, Band e VideoAge, reforçando o caráter pioneiro da iniciativa e projetando o formato internacionalmente.
MasterChef Creators: o que fica de lição?
O MasterChef Creators mostrou que programas consolidados podem ganhar nova vida — e alcançar novos resultados — quando se encontram com a cultura digital.
Este case deixa três aprendizados práticos importantes:
1. Entretenimento também é performance
Campanhas baseadas em conteúdo premium e influenciadores podem gerar resultados mensuráveis de brand lift e eficiência de mídia, sem abrir mão da emoção e do engajamento.
2. A integração é o novo patrocínio
Mais do que aparecer, é preciso fazer parte da história. A LATAM não surgiu apenas como logotipo ou citação comercial: sua presença foi incorporada ao enredo do programa, com ativações dentro dos episódios e menções naturais que conectavam a marca à jornada dos participantes e dos criadores.
Assim, a marca foi reconhecida pelo público como parte da experiência, um sinal de afinidade genuína.
3. Entender a cultura é um diferencial competitivo
Na internet, as marcas competem não apenas por espaço, mas também por relevância cultural.
Essa edição mostrou que estar onde as conversas acontecem — e contribuir de forma autêntica — transforma campanhas em movimentos compartilhados pelo público.
Por tudo isso, o sucesso do MasterChef Creators prova que, no YouTube, marcas que unem conteúdo relevante e criadores certos podem superar métricas e conquistar uma audiência apaixonada.